O holocausto foi um “Grande Campo de Concentração e extermino”. Em
1903 foi fundado um hospício mais conhecido como “Colônia” se transformou
ao longo das décadas. Principalmente entre os anos 1960 e 1980, em um depósito
de pessoas indesejadas, muitas dessas sem diagnóstico algum, seja tal de
qualquer deficiência ou problemas mentais. Eram condenadas a condições
sobrenaturais capazes de revirar o estômago de qualquer leitor que não seja
completamente indiferente do sofrimento alheio.
Privilegiando a história de
algumas pessoas que ali estavam “confinadas”
caso como de Geralda Siqueira Santiago, estuprada aos 14 anos e enviada grávida
ao manicômio, e também o de Celita Maria da Conceição que também grávida,
lambusava a própria barriga com fezes para afastar os funcionários do lugar, e
evitar que eles a induzissem ao indesejável aborto.
Pessoas de cabeças raspadas,
anônimas ou chamadas por um nome que não era seu. Nuas ou semi-nuas, cobertas
com farrapos.
Se alimentavam de carne crua,
ratos ou pombas que eles conseguiam apanhar bebiam água da própria urina várias
vezes ou também água de esgoto. Dormiam
muitas na maioria das vezes em chão duro ou capim. Eram espancadas, violentadas
e eletrocutadas muitas das vezes. Mulheres grávidas cobrem suas barrigas de
fezes para que ninguém tenha coragem de as tocar para forçar um aborto. Mais
não adianta muito em nada. Assim que dão a luz as crianças são mandadas para um
lugar bem longe dali.
Provavelmente todas as pessoas
confinadas ali, estão internadas a força. Há quem diga que são loucas, na
grande maioria, cerca de 70% não tem diagnóstico algum. Prostituição,
homossexualidade, meninas grávidas indesejavelmente, esposas que perturbavam
seus maridos por conta das amantes, alcoólatras, pessoas epiléticas, garotas
que envergonhavam seus pais por terem feito sexo antes do casamento, algumas
dessas pessoas apenas tímidas ou depressivas. Pouco importava se estavam
internadas no maior hospício do Brasil, em Barbacena - Minas Gerais.É por que
tem motivo para ficarem isoladas da sociedade.
Mais nem tudo é desgraça,
muitos se beneficiam disso. Começando com os poderosos que se livram de pessoas
inocentes. Também se beneficiam quem também de alguma forma tira proveito dos
detentos, explorando sua mão de obra, seja vendendo corpos que ali morreram
para faculdades, seja derretendo em ácido os corpos não vendidos para que
possam comercializar as ossadas.
Pelo que podemos saber, essas
atrocidades fazem parte somente do passado da colônia, como era conhecido o
hospício de Barbacena. Mais a história é do maior manicômio do Brasil, onde
mais de 60 mil pessoas morreram, não pode ser esquecida.
A autora Daniela Arbex criou um livro: Holocausto Brasileiro
“Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil.
Mais tarde a designação de
Hospital Colônia de Barbacena foi alterada para Centro Hospitalar Psiquiátrico
de Barbacena. Atualmente é a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais
(FHEMIG) que gere o hospital.
BIBLIOGRAFIA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital_Col%C3%B4nia_de_Barbacena
https://paginacinco.blogsfera.uol.com.br/2019/03/19/holocausto-brasileiro-os-horrores-do-hospital-psiquiatrico-de-barbacena/
TEXTO: FELIPE DIAS , aluno do 9º ano da Escola Estadual Doutor Anísio José Moreira
Projeto mestre na História tem o intuito de criar e disponibilizar diferentes conteúdos ligados a disciplina de História.
Mentora do projeto - Professora Aline marques de Oliveira
Esse projeto tem parceria com com o Programa União faz a Vida - PUFV
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